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Oh captain! My captain!

" But only in their dreams can men be truly free. 'Twas always thus, and always thus will be."

Oh captain! My captain!

" But only in their dreams can men be truly free. 'Twas always thus, and always thus will be."

Sex | 18.03.16

Uma paixão chamada livros: 1. Top dos livros lidos

1. Top 5 dos livros lidos

 

Tudo o que temos cá dentro - Daniel Sampaio

Este foi um livro que comprei sem pensar muito no assunto, não tinha qualquer desejo a priori de o ler. Acontece que quando o comecei a ler fiquei completamente fascinada com a escrita de Daniel Sampaio e com a história em si. Um tema - o suicídio - que tanto fascina, como repele as pessoas, a mim cativou-me por completo. A maneira como o escritor consegue demonstrar a complexidade da temática, ilustrando que quando acontece, arrasta tudo e todos para uma espiral com descendência negativa. Já para não falar que a alternância de discursos - ora estamos na pele do psiquiatra, ora estamos na pele do jovem adolescente - é brilhante e capta a verdadeira essência de ambas as personagens. É daqueles livros que releio sempre que posso, porque nunca deixa de me fascinar e comover.

 

A Lua de Joana - Maria Teresa Maia Gonzalez

Ora bem, este é um clássico juvenil que nunca conseguirei deixar de incluir na minha biblioteca e no meu altar de livros preferidos. Li-o quando ainda era muito novinha e lembro-me de ficar incrédula com o final, ao ponto de não ter acreditado nele. No dia seguinte, perguntei a todos os meus colegas na escola se o final era mesmo aquele. E era. E foi brilhante. Desde aí, releio-o quase todos os anos, porque a cada ano de vida (e sempre com mais alguma maturidade) consigo le-lo de uma perspetiva diferente, sem nunca deixar de viajar pelo universo de emoções que este livro nos proporciona. É daqueles livros que nos ensina tanto e está escrito de forma tão simples, mas tão apaixonante e tocante.

 

Os filhos da Droga - Christiane F.

Outro clássico juvenil que me prendeu desde a primeira página. É um livro intenso, cuja magnitude aumenta porque sabemos que se trata de uma história real. As personagens existem (ou, em alguns casos, existiram) e são de carne e osso, pelo que torna a leitura ainda mais viciante e os sentimentos mais intensos. Confesso que foi daqueles livros que me envolveram de tal forma que mesmo depois de ter terminado de o ler, fiquei com o livro na cabeça por dias e dias seguidos. Pesquisei sobre as personagens abordadas, procurei para saber como estão na atualidade, enfim, fiquei mesmo "apanhada". Além disso, acresce o facto de ser um testemunho real e muito bem descrito sobre a viagem rápida até à degradação, que as drogas proporcionam.

 

Mentiras no Divã - Irvin Yalom

Nem consigo reunir palavras para descrever este livro, porque tudo o que poderei escrever será sempre insuficiente. É uma obra apaixonante, com os ingredientes certos, em doses certas. Só o Yalom consegue escrever assim, com esta genialidade e toque de mestre. É um thriler misterioso, com personagens muito bem construídas, que nos surpreende a cada página que lemos. Existe um ritmo, quase que uma melodia nas palavras de Yalom, que consegue desenhar uma história fascinante que ilustra os desafios da psicoterapia.

 

Até que o amor nos separe - José Gameiro

Não podia faltar um romance nesta lista, não fosse eu uma apaixonada e uma devoradora deste tipo de literatura. No entanto, este não é um romance qualquer, convencional e ao qual as pessoas estão habituadas. Trata-se de uma história de desamor, que culmina na restauração do amor. Um casal, com todas as falhas, disfuncionalidades que existem nos romances reais, do dia a dia, e que procura voltar a encontrar o amor de outrora. Gostei muito deste livro precisamente pela dose de realidade e transparência da história, que não deixa de falar de amor e afetos somente por também abordar erros e defeitos de ambas as partes. Ele não é um príncipe montado num cavalo branco e ela também não é, de todo, uma princesa à espera de ser socorrida. As personagens estão muito bem construídas, sobretudo por serem um espelho de todos nós: humanos, com todas as nossas fragilidades e potencialidades. Além disso, fez-me pensar na intransigência com que, por vezes, julgamos as atitudes e comportamentos sem os tentarmos, primeiro, compreender em todo o seu contexto.

 

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