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Oh captain! My captain!

" But only in their dreams can men be truly free. 'Twas always thus, and always thus will be."

Oh captain! My captain!

" But only in their dreams can men be truly free. 'Twas always thus, and always thus will be."

Qui | 28.04.16

A paciência não me caracteriza (de todo)

Devorei o livro. Se me pudessem ver neste momento, diriam que alguém próximo de mim teria morrido, tal é o meu choro compulsivo. Nem tenho forças para dizer o que quer que seja. E como não tenho palavras, cito as de que sabe muito bem o que dizer.

E assim prosseguimos com as nossas vidas, cada um para o seu lado. Por mais profunda e fatal que seja a perda, por mais importante que seja aquilo que a vida nos roubou - arrebatando-o das nossas mãos - , e ainda que nos tenhamos convertido em pessoas completamente diferentes, conservando apenas a mesma fina camada exterior de pele, apesar de tudo isso continuamos a viver as nossas vidas, assim, em silêncio, estendendo a mão para chegar ao fio dos dias que nos coube em sorte, para logo o deixarmos irremediavelmente para trás. Repetindo, muitas vezes, de forma particularmente hábil, o trabalho de todos os dias, deixando na nossa esteira um sentimento de um incomensurável vazio.

 

Sputnik, Meu amor (Haruki Murakami, pp. 261)

Para mim, a maneira mais bonita e, simultaneamente, mais verdadeira e real de descrever a perda que já alguma vez encontrei. Sinto-me tão compreendida neste momento. Talvez seja por isso, em conjunto com a força desta história, que tantas emoções se desprenderam de mim, como se um fogo de artifício tivesse explodido por todo o meu corpo. Que livro. E ainda me perguntam porquê que ler vale a pena.

Qui | 28.04.16

Haruki, meu amor.

Estou a gostar tanto de Sputnik, meu amor. A sério, ao ponto de mesmo ao pequeno-almoço não me controlar e devorar mais algumas páginas. Já pensei seriamente em levar o livro comigo para a faculdade, mas acho falta de respeito estar a ler nas aulas (embora, por vezes, não me falte vontade!). É que Haruki Murakami escreve bem que se farta. E sem ser pretensioso sabem? Não há muito que enganar, a beleza é simples, directa, natural. A sua escrita não tem artefactos, não dá voltas e reviravoltas. E as personagens? Só me apetece tomar café com cada uma delas e passar horas à conversa.

O livro já vai quase no fim e eu oscilo entre a vontade de o devorar imediatamente ou de o poupar, para absorver cada página e detalhe da história, para saborear e não permitir que o final chegue.

 

- E foi então que compreendi que éramos de facto excelentes companheiras de viagem, mas que no fundo não passávamos de dois solitários pedaços de metal, traçando cada um a sua órbita. Ao longe, parecem belos como estrelas cadentes, mas, na realidade, cada uma de nós navega sozinha sem destino certo, prisioneira na sua própria cápsula. Caso as órbitas desses dois satélites se cruzassem, poderíamos então encontrar-nos. Talvez até abríssemos os nossos corações, mas apenas por um brevíssimo instante. No momento seguinte, voltaríamos a mergulhar na mais absoluta solidão. Até começarmos a arder e ficarmos reduzidas a nada.

Sputnik, meu amor de Haruki Murakami (pp. 149)

Qua | 27.04.16

41. Balanço do desafio

Chego ao final deste desafio muito contente por, em primeiro lugar, o ter cumprido! Alguns itens foram o verdadeiro terror e para outros nem sempre tive uma resposta a dar. Mas, no geral, diverti-me muito e fui sempre levada a reflectir nas leituras que já fiz, em livros e autores que fazem parte da minha biblioteca. Despertou-me a vontade de reler alguns livros e acendeu, ainda mais (se é que é possível), a minha paixão por ler. Tanto que defini um objectivo, que este ano tenho de ler, pelo menos, um livro por mês (até agora, estou a cumprir!). Parece pouco, eu sei, mas com a faculdade, ler é um privilégio que nem sempre é possível. E este desafio fez-me perceber que sou muito feliz quando embarco em histórias ao motor da minha imaginação e que esses momentos de abstracção da realidade me fazem sentir mais leve e que, muitas vezes, não estou assim tão distante do mundo real porque estou sempre conectada com temas e enredos que me fazem lembrar o quotidiano.

Gostei muito de me ter "colado" ao desafio, mesmo quando os autores já estavam na recta final! Foi um prazer e esta paixão chamada livros só tende a aumentar e é para sempre :)

Qua | 27.04.16

Tag - Mundo Nerd

Sempre que sou nomeada para desafios (aka Tags) fico super entusiasmada, porque adoro responder a estas coisas :) Desta vez, fui nomeada pela minha querida http://omeumaiorsonho.blogs.sapo.pt e também pela Me, myself and I (obrigadas meninas!) para responder à Tag: No Mundo Nerd. Ora aqui vamos nós!

 

Estereótipos

 

1- Geek ou Nerd?

Honestamente, nem um nem outro!

2- Antissocial ou Sociável?

Sociável, adoro uma boa conversa! Mas confesso que no que diz respeito a saídas e convívios, às vezes tendo a ser um bocadinho antissocial e ficar no meu cantinho.

3- Ativo ou sedentário?

Ativa!

4- Usas óculos, bombinha de asma, calça por cima da camisa e penteado arrumadinho? 

Nenhuma das coisas!

 

Estudos

 

1- O seu perfil de aluno enquanto criança.

Boa aluna, mas muito conversadora

2- É estudioso hoje em dia?

Sou, mais do que alguma vez fui!

3- Considera-se inteligente?

Sim, considero.

4- Matérias preferidas e matérias de que menos gosta?

Sempre adorei Português, embora tenha seguido a área das Ciências. Também gosto de Matemática e, embora nunca tirasse notas elevadas, gostava de Biologia. O ódio de estimação deixo para a querida Química, porque a Física ainda se aguentava :)

5- Sobre os estudos e a vida profissional. 

Estou na faculdade, quase na recta final do meu percuso académico. Quanto à vida profissional, espero que inicie rapidamente :)

 

Livros

 

1-Sempre gostou de ler?

Sim, desde sempre mesmo!

2- Qual o seu género preferido de leitura?

Adoro um bom romance!

3- Qual o seu autor favorito?

De momento, Irvin Yalom.

4- O que você acha que todos devem ler pelo menos uma vez na vida?

Um livro simples e básico, mas que reúne o essencial: A Lua de Joana de Maria Teresa Gonzalez.

5- Qual o maior desafio que um livro pode proporcionar ao leitor? 

A sensação de não conseguir sair da história, do seu universo, devido à magnitude e beleza da história. E também o despedir das personagens que, a dada altura, parece que fazem parte da nossa rede de amigos próximos.

 

Animes/Mangas

 

1- Qual prefere?/2- E dos clássicos (tanto anime como manga), qual gosta mais?/3- Personagem favorito?/4- Tem algum que se passa em um mundo que você gostaria de viver? 

Não faço a mais pequena ideia!

 

Jogos

 

1- Quais os primeiros jogos que jogou?

Lá sei, às escondidinhas?

2- Que plataforma prefere jogar?

No computador (porque o único jogo que realmente me prende é o Sims *shame* - mas estou em reabilitação porque já não jogo há anos!)

3- Qual o seu jogo favorito?

Candy Crush?

4- Gosta de jogar sozinho, em dupla ou grupo?

Depende do jogo!

5- Que tipo de jogo você não consegue jogar? 

Jogos estilo medieval ou de guerras.

 

Series/Filmes

 

 

 1- Qual o género preferido?

De séries é, essencialmente, comédia, porque gosto de espairecer a minha cabecinha. De filmes adoro mistérios, romances, dramas e aqueles filmes que chegamos ao final e temos mil fins possíveis e o realizador está, em casa, a rir-se da nossa cara e do nosso desespero.

2- Qual o filme/série favorito(a)?

Ok, a série favorita é peanuts, claro que só podia ser Friends. No que diz respeito ao filme, o problema complica-se mas vou nomear a triologia do Before Sunrise, Before Sunset e Before Midnight, obviamente O clube dos Poetas Mortos (este blog nasceu inspirado nesta grande obra cinematográfica!) e Os condenados de Shawshak!

3- Ator e diretor favoritos?

Ok, como ator sem pensar duas vezes: Leonardo DiCaprio; e como director, o Richard Linklater.

4- Animação favorita?

Monstros e Companhia.

5- Filmes/séries que te deixam mais ansiosos?

De mistério, mas vejo na mesma porque adoro a sensação de ansiedade por saber quem matou quem, quem desapareceu e tudo isso!

 

Moda

 

1- Você segue um estilo?

Posso considerar o meu um estilo?

2- Você incorpora seu lado nerd no seu estilo?

Que lado nerd?

3- Que roupas nerds mais usa?

Mas há roups nerds?!

4- Existe algo na moda que julga necessário para um nerd?

Acho que não

5- Que coisas nerds colecciona? ou coleccionaria? 

Nenhuma!

 

Eu nomeio toda a gente que achar o desafio engraçado e o quiser fazer!! :)

 

 

 

 

Seg | 25.04.16

Ok, eu prometo que páro.

Para finalizar (por agora) o tema "Revolutionary Road", decidi ver ontem o filme. Fiquei desiludida porque muitas cenas do livro não foram inseridas no filme e algumas delas não foram totalmente fiéis. Compreendo que numa adaptação livro-filme nunca, ou raramente, seja possível ser 100% fiel ao livro, mas achei que o filme foi construído um pouco atabalhoadamente. Como se o objectivo fosse passar rapidamente para a parte final da história. Não sei se achei isto por já conhecer a história e ter uma noção clara do que estava a faltar que, no meu entender, foi a tal cadência e ritmo de que tanto gostei na obra. Sem pressas, sem grandes reviravoltas, o autor foi "fazendo caminho" e a história construiu-se lindamente. No filme, penso que se perdeu um pouco desta ritmicidade.

Contudo, o que salva o filme e o torna muito próximo do livro é o desempenho extraordinário de Leonardo DiCaprio e da Kate Winslet, não apenas individualmente, mas também a dinâmica dos dois, enquanto casal. Foram o Frank e a April que conheci no livro, respeitando a essência destas personagens de tal forma que as encarnaram de forma incrível. Especialmente a Kate Winslet, através do seu não verbal, conseguiu espelhar todo o desânimo, toda a desesperança e dormência de April, bem como a sua euforia e encantamento por Frank. E DiCaprio consegue fazer-nos sofrer tanto porque vestimos, como ele e com ele, a pele de Frank e todos os sentimentos que este carrega.

Recomendo que leiam o livro primeiro porque, neste caso (quase como em todos), o filme fica aquém da narrativa. Mas, ainda assim, é uma oportunidade para assistirem ao desempenho de dois dos melhores atores de sempre, numa díade que nunca falha.

 

 

 

 

Dom | 24.04.16

2 em 1

37. Melhor local para ler

 

Qualquer sítio que não tenha muito barulho é ideal para ler. Desde que esteja confortável e me consiga abstrair de tudo, estou bem instalada para me dedicar à leitura.

 

38. Livros em papel ou formato digital

 

Prefiro, sem dúvida, livros em papel. Talvez porque adoro o objecto do livro em si mesmo e se há coisa que me deixa feliz é olhar para a minha estante e ver a colecção aumentar cada vez. Espero um dia ter livros suficientes para ter a minha pequena  biblioteca em casa! Mas sou sincera: o formato digital traz consigo muitas vantagens! Fácil de transportar, às vezes mais acessível monetariamente, é uma óptima opção para utilizar em consonância com a leitura "física". Mas o meu coração pertence ao papel!

 

(esta compilação do desafio deve-se ao facto de ontem ter sido mesmo impossível estar no computador e conseguir escrever, com muita pena minha! mas hoje estou de volta :D)

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