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Oh captain! My captain!

" But only in their dreams can men be truly free. 'Twas always thus, and always thus will be."

Oh captain! My captain!

" But only in their dreams can men be truly free. 'Twas always thus, and always thus will be."

Qua | 18.05.16

Que mundo é este em que vivemos?

Depois de uma semana sem escrever, devido ao final do semestre e todas as entregas e exames que se avizinham, já tinha saudades de vir ao meu espacinho e desanuviar. E venho logo comentar uma notícia que me assustou e me fez, em primeiro lugar, pensar que era mentira e, em segundo, que há gente neste universo que eu nunca vou conseguir entender, por mais que tente empatizar e calçar os seus sapatos.

Leiam vocês mesmos aqui. Se alguém compreender o que vai na cabeça de quem entra nestes jogos, por favor, deixe-me um comentário a elucidar-me. E não vale a questão da adrenalina e achar que se é invencível. Para isso, há montanhas russas e pára-quedismo!

Medo, muito medo.

Ter | 10.05.16

Alerta: eu não estou à frente de nenhum clube de fãs da CP!

Antes de prosseguir com o que quero dizer, quero fazer a ressalva de que não gosto da pessoa de quem vou falar. Ou melhor, não gosto nem desgosto, é-me completamente indiferente. Fiquei um bocado confusa com tanta mimalhice na altura do caso das uvas sem grainhas e da coitada da empregada que tinha esta função, mas acabei por perceber que cada um tem as suas manias e que quando temos possibilidade de satisfazer os nossos caprichos, somos capazes de muita coisa. E se uvas sem grainhas é o capricho da Carolina Patrocínio, então o mundo pode viver bem com isso, digo eu! Posto isto, prossigamos.

Deixa-me irritada o ódio de estimação em que a Carolina Patrocínio se tornou. A mais recente polémica é a do decote vertiginoso que deixa ver os ossos do esterno. Eu nem sei bem qual é o verdadeiro problema: se é verem-se os ossos ou se é não haverem maminhas para ver. Porque todos sabemos que o mundo funciona melhor quando há maminhas ao barulho. Mas a questão é a seguinte: se a rapariga se sente confortável, se até dá um exemplo a toda a gente que a) tem os ossos do esterno saídos, b)não tem maminhas ou c) tem os ossos saídos e não tem maminhas ao usar decotes sem pudores, quem somos nós, zé povinho, para atirar ovos podres? É que há qualquer coisa neste universo que me escapa sempre ao alcance: é esta mania de atacar os outros só porque sim.

Cada um é livre de ter a sua opinião. Mas ter uma opinião não é o mesmo que atacar e fazer juízos de valor. Já com a questão do exercício físico é outra avalanche de comentários maliciosos. Que, no meu entender, para vos ser muito honesta, só espelham a enorme inveja e ressabiamento que muita gente sente por não ter o mesmo grau de motivação, dedicação e de massa muscular (e consequente massa gorda) da miúda. E atenção pessoas, eu nem gosto muito dela. Mas tiro-lhe 1000 chapéus por, mesmo quando estava grávida, levar uma rotina de exercícios (adaptados à condição) e continuar a fazer o que lhe dá prazer e, provavelmente, relaxa. Sobretudo numa altura em que o corpo, no caso dela, pode até não estar muito pesado, mas não deixa de estar a carregar um bebé e tudo que isso comporta: enjoos, cansaço, sono, etc.

Se as pessoas se sentem bem, seja com decotes sem maminhas/ossos saídos, seja a praticar exercício físico, não podemos respeitar? E depois surgem aquelas teorias da conspiração que ela faz tudo isto para chamar à atenção e ser polémica. É assim, ela tem um trabalho que lhe dá visibilidade, felizmente, pelo que sei, vive bem e desafogada. Acham mesmo que precisa de usar este tipo de coisas para que reparem nela? Eu estou desconfiada que se a rapariga espirrar, ainda a acusam de ter a ranheta a pingar no nariz.

Tudo isto só serve para dizer que me deixa triste que as pessoas saíam muito mais em prol do ataque, do rebaixar e diminuir do que para salientar os aspectos positivos. Tudo tem dois lados, duas versões e às vezes ficamos colados à que nos protege mais o ego. E há uma enorme diferença entre dizer "pessoalmente, não gosto", "faz-me um pouco de impressão" do que fazer ataques directos, como se estivéssemos em plena guerra do Vietname.

Calma mundo. Há problemas mais sérios que ossos a verem-se. A não ser, está claro, que o osso esteja efectivamente saído e a esvair-se em sangue!

 

Dom | 08.05.16

25 perguntas aleatórias

A RP desafiou-me para uma tag muito engraçada (muito obrigada minha querida!), que consiste em responder a 25 perguntas aleatórias. Como já sabem, adoro estes desafios, por isso, aqui vamos nós:

 

Com o que é que não podes sair à rua sem?

Sem o telemóvel, confesso. Não sou viciada nele, mas a ideia de estar incontactável deixa-me desconfortável e com a sensação de que se alguma coisa acontecer não posso recorrer a ninguém e ninguém pode recorrer a mim!

 

Qual a tua marca favorita de maquilhagem?

Nenhuma. Honestamente, não uso maquilhagem, só esporadicamente e para momentos especiais ou em que a minha cara está demasiado desastrosa (por exemplo, olheiras até aos pés). Se batom de cieiro contar, então escolho a eos.

 

Qual a tua flor favorita?

Adoro margaridas e girassóis.

 

Loja de roupa favorita?

Hum, acho que é a Ericeira Surf Shop, porque vende a marca mais bonita de sempre: element.

 

Perfume favorito?

Candy, da Prada.

 

Saltos altos ou sapatos rasos?

Rasos!

 

Cor favorita?

Cinzento e azul

 

Bebes bebidas energéticas?

Não!

 

Qual o teu hidratante corporal favorito?

Também não tenho nenhuma marca favorita; talvez o Mixa.

 

Pretendes casar-te?

Não, não está nos meus planos.

 

Irritas-te facilmente?

Mais ou menos, mas mais para o mais.

 

Róis as unhas?

Raramente.

 

Já estiveste perto da morte?

Felizmente, não.

 

Onde estavas há 3 horas?

A ver vídeos no youtube.

 

Estás apaixonada?

Estou, muito :)

 

Qual foi a última vez que foste ao shopping?

A semana passada.

 

Viste algum filme nos últimos 5 dias?

Sim, vários. O mais recente foi ontem, à tarde, o Fame na Sic.

 

O que tens vestido?

Neste momento, o pijama.

 

Última coisa que comeste?

Mirtilos.

 

Qual o teu animal favorito?

Cão.

 

Quais seriam as tuas férias de sonho?

Neste momento, iria já para a América do Norte, pegava num carrinho e ia conhecer aquelas cidades todas fantásticas e todos os tesouros naturais.

 

Quais os teus planos para hoje à noite?

Ver, novamente, o The Great Gatsby :)

 

O que estás a ouvir de momento?

A televisão, apenas.

 

Coleccionas alguma coisa?

Livros :)

 

Comes fast food ?

De vez em quando.

 

Adoro fazer estes desafios, mas não gosto nada de nomear pessoas para o responderem. Quem quiser e achar engraçado, faça uso dele e aproveite :)

 

Sex | 06.05.16

Equilibrar as forças.

Quanto menos se faz, menos se quer fazer. Não faço ideia de quem é o autor desta excelente mensagem popular, mas poderia ter sido eu. Esta semana sinto que não produzi praticamente nada. Tirando uma ou outra coisa que fiz para a faculdade, a maior parte do tempo foi passado a passear e descansar. E isto não teria nada de mal e grave se não estivéssemos na recta final do semestre, com os prazos de entrega de trabalhos e dos exames a apertarem e a dirigirem-se todos na mesma direcção. Mas, vá lá eu saber porquê, o meu cérebro decidiu fazer reset. Puff, assim do nada, as preocupações passaram a ser agendadas para o dia seguinte, e o dia depois desse e assim até hoje.

E a pior parte, meus amigos, é que não me sinto sequer arrependida e preocupada. Estou tranquila que as coisas serão feitas, a seu tempo e com a sua qualidade. Até porque tenho aprendido que desligar deste mundo académico é, muitas vezes, não só saudável como necessário. Esta semana consegui descansar e, especialmente, dormir! Já não sabia o que era dormir a sério, sem ter a preocupação de ter o despertador ligado e conseguir acordar naturalmente, às horas que o meu corpo desejar. Consegui também andar muito, passear imenso, ir ao cinema, comer mais saudável. O verdadeiro dolce far niente. Até mesmo da leitura fiz uma pausa, porque embora ame ler, tenho sentido que os meus olhos precisam de repousar depois de tantas horas no computador a trabalhar. Até deu para me dedicar aos velhinhos jogos de tabuleiro, que tanto prazer me dão.

Às vezes é preciso parar. Respirar fundo, aproveitar o que de melhor temos na vida e colocar as preocupações em modo pendente. Não é fácil e não é exequível a qualquer momento, mas é, por vezes, o mecanismo mais adaptativo que encontro para lidar com as mil tarefas que tenho em mãos. Acho que aprendi a funcionar assim com o tempo. Não foi sempre fácil, sobretudo para mim que sou muito controladora em relação a tudo que faço, aprender a moderar a intensidade do trabalho. Especialmente em trabalhos de grupo, às vezes sinto que o carro só anda para a frente porque eu puxo por ele (o que não é bom, sinceramente). Mas é algo que se vai construindo e tudo nesta vida precisa de uma boa dose de equilíbrio.

O difícil é mesmo o regressar à rotina de trabalho! Isto porque nos habituamos depressa ao que é bom! Mas lá terá de ser e agora, se me dão licença, vou ler os mil artigos que tenho pendentes e criar as dezenas de apresentações que tenho para fazer. Mas tudo com um sorriso no rosto e com a sensação de que tudo é possível!

 

 

Ter | 03.05.16

Criminal.

Ontem fui ao cinema e, na falta de melhor, acabei por ver o Criminal. A história parecia-me fantástica: utilizar as memórias de um agente da CIA morto e introduzi-las na mente de um dos maiores psicopatas cujo lobo frontal não se desenvolveu e, por isso mesmo, não tinha qualquer código moral e era incapaz de viver em sociedade. O objectivo era simples: ao introduzir as memórias no cérebro do psicopata, as células estaminais do lobo frontal desenvolver-se-iam e este passaria a agir como se fosse o agente morto em combate e não como o criminoso que era até então, tendo em conta que só o agente da CIA sabia de determinadas informações e, portanto, era fulcral ter acesso às mesmas. Fiquei mesmo entusiasmada com a ideia, porque adoro este tipo de plot. Estava bastante curiosa para ver quem seria e como seria o psicopata, se realmente ele assumiria a personalidade do agente da CIA ou se, pelo contrário, se estaria a criar um monstro ainda maior: juntar a inteligência e conhecimento do agente com a loucura e falta de valores e normas do psicopata. 

O filme não é mau, até porque conta com o desempenho do Kevin Costner e Tommy Lee Jones, mas ... fica aquém das expectativas. Pelo menos, das minhas. Primeiro o filme assemelha-se a outros como velocidade furiosa, por exemplo, em que podem cair edifícios de 100 andares em cima de um simples homem e este consegue sobreviver. Este tipo de irrealismo tira-me do sério. Depois, a história tinha tanto potencial, mas não foi bem aproveitado. Para terem noção, quando conhecemos o psicopata, ele está preso numa cela de alta segurança, com uma corrente presa ao pescoço. Para comer, por exemplo, atiram-lhe a comida como se fosse um animal. E depois, quando o tiram da prisão para o submeterem à cirurgia cerebral, colocam-lhe umas simples e modestas algemas. Será preciso dizer que, em segundos, ele conseguiu escapar daquele pessoal todo? É óbvio, não é? Outra questão que me deixou intrigada foi o facto de ser assumido que o psicopata tinha uma lesão raríssima (síndrome do lobo frontal) e, devido à falta de desenvolvimento dessa área cerebral, não conseguiu internalizar as normas e os valores sociais. Ok, até aqui tudo bem, mas dado que o homem era psicopata devido a uma condição de saúde assumida, fez-me imensa confusão que ele estivesse enjaulado como um animal de jardim zoológico. E pensar em algum tratamento? Alguma medicação?

Como podem perceber, passei mais tempo a pensar nestas questões (ridículas) do que em apreciar o filme em si mesmo. O filme é engraçado para quem gosta de tiros, perseguições e acção, mas quem, como eu, foi levado a comprar bilhete pelo lado mais misterioso e curioso da questão de implementação de memórias, vai ficar desiludido. Não deixa de ser um filme interessante para um domingo à tarde, em casa. Mas se vale a pena a ida ao cinema? Para mim, não valeu.