Diana in Kibera.
Ler a Diana e sentir-me reduzida a uma enorme insignificância neste planeta. E depois sentir-me ainda pior, por me focar no que me faz sentir e não no que transmite, o que retrata a grande egocêntrica que sou.
Mas a verdade é que este sentimento de inutilidade, esta sensação de aperto no peito e nó na garganta surgem porque uma coisa é saber que existem crianças em condições precárias e desumanas, outras é conhece-las pelos desabafos e retratos da Diana. Aqueles sorrisos, aqueles olhinhos brilhantes, aqueles abraços intensos e cheios de amor de seres tão pequeninos, mas, sem eles terem consciência, tão grandiosos!
Senti necessidade de escrever depois de ler este último texto da Diana. Ainda bem que existem pessoas como ela, como os outros voluntários e voluntárias de quem a Diana fala e de tantos outros com quem, certamente, se cruzou nesta aventura. Que coragem. Que força. Só gostava de um dia ser um bocadinho do que estas pessoas são. Parabéns pelo vosso trabalho