Estive ausente, mas não significa que tenha parado de escrever. Escrevi algumas coisinhas soltas, porque me apetecia, porque havia motivo ou falta dele. Hoje deixo-vos um texto que escrevi quando dormi sozinha, pela primeira vez, na minha nova casa. Um textinho bem lamechas, bem sei, mas que ainda hoje, ao reler, senti que cada palavra continua intacta, verdadeira e cheia de sentimento.
"Em inglês existem dois termos semelhantes, mas que definem coisas algo diferentes. São eles: home e (...)
Uma das minhas muitas paixões é a música. Assim como é a de toda (ou quase toda) a gente, acredito. Não conheço quase ninguém que não goste de música; o que conheço é muita gente que não partilha o mesmo gosto musical que eu. Isto porque eu sou uma espécie de idosa conservada num corpo jovem e tenho imensa dificuldade em apreciar a música feita desde 2000 até ao presente. Não digo que não goste de alguns artistas mais contemporâneos, como a Amy Winehouse, Chet Faker, (...)
E Abril acaba assim: com muito amor! Depois de me ter dado um destes saquinhos de açúcar, decidiu dar-me a coleção toda. E eu, que não sou nada de coleccionismo, sinto que esta é a coleção mais bonita que poderia ter :)
Começar o dia com ele a dar-me um pacote de açúcar. Mas não um qualquer! No verso dizia:
A vida é minha,
O meu coração é teu.
O sorriso é meu,
Mas foste tu quem mo deu.
E assim o dia começou com um grande sorriso :)
Ainda nem sequer vou a meio do Revolutionary Road (do Richard Yates), mas posso já adiantar-vos que estou a adorar. E este encantamento advém, em grande parte, das personagens principais - Frank e April - que estão incrivelmente bem desenhadas e articuladas uma com a outra. Sobretudo a personagem de Frank comove-me imenso e estou, constantemente, a sofrer com ele, a lutar para que as suas tentativas de aproximação e reconquista de April não sejam em vão.
A história do casal, em (...)
Porque, por muito que o tempo passe e até se arranjem maneiras e estratégias de reencontrar um novo sentido e ser feliz novamente, depois de se perder alguém, perdemos também uma parte de nós. Ainda há pouco, estava tão bem entretida nas coisas do meu dia, a ler descontraidamente notícias na internet e deparo-me com uma que acciona algo de imediato em mim. Reacende em mim as memórias do passado, dos tempos em que tudo era tão diferente, tão mais fácil e leve. E fico petrificada (...)
O cinema sempre me inspirou. Os que me são próximos têm por hábito dizer que só gosto de filmes estranhos e engimáticos. Eu não concordo. O que eu gosto mesmo é de um filme que me coloque a reflectir, que me ponha o coração aos solavancos, que me deixe a suspirar e a sonhar. Gosto de uma boa história, sendo que esta pode ser a coisinha mais simples de sempre. Mas desde que seja bem contada (neste caso, bem interpretada), conquista-me a alma. E é precisamente pela simplicidade e (...)