Ontem fui ao cinema e, na falta de melhor, acabei por ver o Criminal. A história parecia-me fantástica: utilizar as memórias de um agente da CIA morto e introduzi-las na mente de um dos maiores psicopatas cujo lobo frontal não se desenvolveu e, por isso mesmo, não tinha qualquer código moral e era incapaz de viver em sociedade. O objectivo era simples: ao introduzir as memórias no cérebro do psicopata, as células (...)
Para finalizar (por agora) o tema "Revolutionary Road", decidi ver ontem o filme. Fiquei desiludida porque muitas cenas do livro não foram inseridas no filme e algumas delas não foram totalmente fiéis. Compreendo que numa adaptação livro-filme nunca, ou raramente, seja possível ser 100% fiel ao livro, mas achei que o filme foi construído um pouco atabalhoadamente. Como se o objectivo fosse passar rapidamente para a parte final da história. Não sei se achei isto por já conhecer a (...)
Terminei ontem de ler o Revolutionary Road (de Richard Yates) e, meus amigos, ainda me estou a tentar recompor. Pelo final da história (forte, surpreendente e intenso!), mas também porque durante estes dias de leitura, as personagens habitaram o meu universo e eu o delas. Envolvi-me muito na história, sofri nos momentos difíceis, sorri nos pontos altos, fui surpreendida e, noutros momentos, confirmei as minhas suspeitas.
Sabem aqueles gráficos do ritmo cardíaco, característicos dos (...)
Cada vez que estreia um programa tipo Love on Top, perco mais uma réstia (da pouca que ainda tenho) na televisão portuguesa. É que quando penso que já descemos o mais baixo que poderíamos descer com formatos como Secret Story ou Desafios Finais e outros que tais, aparece sempre um novo formato que me faz repensar toda a questão.
A sério, qual é a mesma a finalidade deste tipo de programas? Mas alguém ainda acredita que isto são reality shows? É que eu quero acreditar, com todas (...)
Eu sinto-me na obrigação de falar deste último livro que li. Nem é bem obrigação, é mais uma necessidade que me consome, esta de ter de partilhar a minha surpresa com este livro.
Para os mais distraídos (não vos condeno!), o livro que estava a ler (terminei ontem) foi Os pacientes de Freud de Mikkel Borch-Jacobsen. Não é que eu seja muito freudiana ou até apologista desta vertente da psicanálise ou psicodinâmica, mas o Freud é um nome histórico, é muito mais do que um (...)
In my younger and more vulnerable years, my father gave me some advice. "Always try to see the best in people," he would say. As a consequence, I'm inclined to reserve all judgements. But even I have a limit. Nick Carraway Como posso descrever-vos a minha experiência de ler o The Great Gatsby? - questiono-me enquanto tento organizar bem as minhas ideias e, essencialmente, todas as emoções que este livro (e, posteriormente, o filme) provocou em mim. Confesso que não gostei dele de (...)