Eu até tenho vergonha de voltar a aparecer por estas bandas, de me sentar em frente a este painel branco e pressionar as teclas do teclado ... e dar notícias minhas! É verdade, meus queridos amigos, estive ausente e, felizmente, não foi por nenhum motivo menos bom, pelo contrário! Acontece que este ano comecei o meu estágio curricular e estes meses de ausência foram, na verdade, meses de adaptação a uma nova realidade, a um desafio enorme que, apesar de me estar a dar muito gozo, (...)
... mas admito que fiquei (muito) triste com o final da série Massa Fresca. Sim, não deixa de ser uma história light, com um plot mais conhecido e previsível que a história do titanic, mas, ainda assim, gostava tanto desta série. Nem todos os conteúdos televisivos têm de ser espetaculares para nos deliciarem. E esta série, em especial, tornou-se parte do meu quotidiano sem que eu lhe prestasse muita atenção. Simplesmente tinha a televisão ligada, comecei a prestar atenção, a (...)
Uma das coisas que me faz alguma impressão na atualidade é o constante e vincado egocentrismo em que vivemos. Estamos constantemente focados na nossa vida, nos nossos problemas, nas nossas coisas, ignorando o que nos rodeia, quem nos rodeia. Às vezes, este modo off verifica-se em pequenas coisas como alguém fazer um desabafo e a nossa resposta, em vez de ser no sentido do que a pessoa nos estava a dizer, vai no sentido oposto, virando a conversa para nós próprios, em que fazemos (...)
Depois de uma semana sem escrever, devido ao final do semestre e todas as entregas e exames que se avizinham, já tinha saudades de vir ao meu espacinho e desanuviar. E venho logo comentar uma notícia que me assustou e me fez, em primeiro lugar, pensar que era mentira e, em segundo, que há gente neste universo que eu nunca vou conseguir entender, por mais que tente empatizar e calçar os seus sapatos.
Leiam vocês mesmos aqui. (...)
Antes de prosseguir com o que quero dizer, quero fazer a ressalva de que não gosto da pessoa de quem vou falar. Ou melhor, não gosto nem desgosto, é-me completamente indiferente. Fiquei um bocado confusa com tanta mimalhice na altura do caso das uvas sem grainhas e da coitada da empregada que tinha esta função, mas acabei por perceber que cada um tem as suas manias e que quando temos possibilidade de satisfazer os nossos caprichos, somos capazes de muita coisa. E se uvas (...)
Quanto menos se faz, menos se quer fazer. Não faço ideia de quem é o autor desta excelente mensagem popular, mas poderia ter sido eu. Esta semana sinto que não produzi praticamente nada. Tirando uma ou outra coisa que fiz para a faculdade, a maior parte do tempo foi passado a passear e descansar. E isto não teria nada de mal e grave se não estivéssemos na recta final do semestre, com os prazos de entrega de trabalhos e dos exames a apertarem e a dirigirem-se todos na mesma (...)
Juro-vos que sou a pessoa que menos olha para o que os outros têm e/ou fazem com desagrado/desânimo e fica a pensar na desgraça e miséria que é a sua própria vida. Muito pelo contrário, olho, frequentemente, com um olhar de gratidão para aquilo que a vida me deu e tem dado até ao presente. É verdade que já me deu alguns dissabores, mas no geral, o saldo é positivo. Mas, até eu, que prego o discurso de que devemos sempre olhar para a riqueza da nossa vida primeiro, tenho os (...)
Aquele momento em que vamos, pacificamente, a caminhar pela rua e, à nossa frente, vêm duas raparigas com, mais ou menos, 20 e poucos anos. Uma delas vem ao telefone e, como fala alto, não conseguimos não ouvir o que esta diz:
- Sua put* de merd*! Vem buscar o teu filho sua monte de merd*!!! Vai-te fo***!!!
A isto, eu só consegui pensar: Como o norte é belo e encantador! E, vá lá, admito que fiquei curiosa com a continuação da chamada e até do enredo em si! Se pudesse, (...)
A ideologia levada ao extremo é sempre o ingrediente perfeito para cometer atrocidades. A história é uma prova muito clara disso. E o dia de ontem, pelos motivos tristes que todos conhecemos, entra para o álbum dos horrores que ilustra o nosso passado e, infelizmente, o nosso presente, enquanto espécie humana, neste planeta.
O terrorismo aterroriza-me, cria em mim uma enorme descrença face ao que é isto, afinal, de ser humano. Ter uma mente pensante, uma consciência, a capacidade (...)
Ler a Diana e sentir-me reduzida a uma enorme insignificância neste planeta. E depois sentir-me ainda pior, por me focar no que me faz sentir e não no que transmite, o que retrata a grande egocêntrica que sou. Mas a verdade é que este sentimento de inutilidade, esta sensação de aperto no peito e nó na garganta surgem porque uma coisa é saber que existem crianças em condições precárias e desumanas, outras é (...)